Um Depoimento sobre o Programa Origens: Joaquim Piza
20/01/2025 por Ricardo Gonz
Joaquim Piza é médico de família e acupunturista. Neste depoimento, ele compartilha os benefícios, insights e transformações que vivenciou após participar do programa Origens.

Você mencionou que o programa Origens te proporcionou uma maior compreensão e autoconhecimento, pode compartilhar um pouco sobre isso?
Foram vários momentos, várias situações disso, as dinâmicas, as práticas trazendo bastante a questão dos gatilhos, das memórias, que a gente faz coisas sem pensar, automatismo. Muito dentro da linha do Yoga e Vedanta.
Consegui perceber dentro dessas práticas alguns gatilhos que me levam a hábitos não tão saudáveis, coisas que eu gostaria de mudar em mim.
O programa me ajudou a entender esse processo de memória-ação, ação-memória e como que a gente entra em um ciclo vicioso. Nesse sentido, foi bem interessante esse processo de autoconhecimento.
Você considera que esse momento de ter percebido sobre a memória, como ela nos aprisiona em ciclos foi um momento de ¨clique¨, de clareza dentro do programa para você?
Sim, sem dúvida. Me fez entender esses gatilhos, os insights, uma coisa que abre uma consciência, um conhecimento, abre uma rachadura, de poder separar a gente da ação, a gente do pensamento. Então o programa conseguiu me trazer esses processos, mas claro que é um processo contínuo de investigação e reavaliação da vida, mas ali eu consegui ter maior clareza sobre esses processos. Então sem dúvida é um programa que me ajudou a desamarrar os nós da minha consciência, da minha mente.
Você falou sobre usar os ensinamentos para se libertar de compulsões e comportamentos que não deseja, você pode falar um pouco mais sobre esses comportamentos?
Duas questões de compulsão: a primeira da bebida alcoólica. Hoje eu não cheguei a zerar o álcool completamente e também nunca fui dependente dele. Nunca tive grandes problemas, de fazer besteiras, machucar alguém, me machucar ou perder compromissos importantes. Mas senti que gostaria de reduzir o álcool na minha vida.
Naquela situação, principalmente no outro dia, o consumo de álcool me causava uma espécie de ressaca, um cansaço. Não era aquela ressaca de vomitar, “vamos dizer uma leve depressão, uma pequena tristeza“. Era uma sensação de corpo cansado, pesado e de falta de ânimo para as coisas. Claro, depois de dois dias essa sensação passava, mas era sempre algo desafiador. Afinal, o álcool está presente em nossa vida de diversas maneiras, celebrações e muito mais.
Isso já era algo que eu já vinha querendo reduzir, até conversei com o Ricardo a caminho do Origens. O programa me ajudou a ter clareza de como fazer isso, de como fazer esse processo de ir limpando e deixando aquilo que não fizesse mais parte de mim.
Reduzi absurdamente, é algo muito pontual, quase não existe mais, estou muito feliz por isso.
Não compro mais, realmente só um ou outro evento social, festa, alguma coisa assim, mas de forma bem pontual, mas bem menos do que eu fazia. Tenho a perspectiva de zerar completamente e estou nesse processo.
E a outra questão é a compulsão alimentar, também novamente não era uma coisa desenfreada. Estou no peso adequado, não tem nenhum processo de obesidade, mas havia certos comportamentos, como beliscar ou comer um pouco a mais, mesmo já estando cheio e satisfeito. Era aquela sensação de “ah, já que está aqui, vou pegar mais”. Isso era algo que eu já percebia em mim e que vinha notando há algum tempo.
E o programa também me ajudou a entender que, mais comida além de um certo ponto não vai trazer mais bem-estar, pelo contrário, vai te cansar mais, vai exigir mais da sua digestão e todo processo. Então isso tem me ajudado a entender a hora de parar, comer até estar satisfeito, comer estando com vontade, porque às vezes a gente come porque é o horário do almoço ou do jantar, mas não estamos com fome.
Esse processo de conscientização mesmo, de quanto meu corpo precisa de comida, se já está satisfeito ou não está, o que ele quer comer ou não. Tudo isso o programa me deu ferramentas para ter esse autoconhecimento, controle e consciência.
Teve alguma prática ou algum momento especial que você percebeu que estava fazendo sentido estar ali, mesmo não podendo escalar?
O programa vai muito além da escalada. Eu quebrei o braço um pouco antes de ir para a Serra do Cipó, então fiz cirurgia e não pude fazer muito esforço e o Ricardo e toda equipe já estavam cientes da minha situação nesse sentido. Até pensei em desistir do programa por essa limitação, mas a gente conversou e entendeu que valia a pena sim continuar, e então eu fui um pouco apreensivo com limitação até mesmo nas trilhas estava um pouco com medo, se precisasse usar o braço não iria conseguir.
Enfim, o programa foi muito além, é difícil nomear uma prática específica, foi essa prática, foi o conjunto das práticas, as práticas são muito encaixadas, elas têm muita harmonia, muita sinergia, tem muito vínculo uma prática com a outra que se soma.
Tem práticas que dependem da primeira, é tudo muito bem desenhado para que a pessoa possa ir evoluindo no processo de consciência, então não consigo nomear uma prática específica, mas um conjunto de práticas, de atividades, de meditações, de reflexões, de danças, de eventos além da escalada em si, da parte da rocha, é muito enriquecedor e proporciona esse processo de autoconhecimento que estamos falando aqui desde o começo.
Claro que o programa é muito baseado na escalada por isso que é na Serra do Cipó e não em outro local, mas mesmo quem está em impossibilidades de escalar fisicamente, pode ter proveito do programa por todas as outras práticas adicionais que são bastante presentes.
O que você diria que foi a maior transformação que você experienciou dentro do programa?
A maior transformação que experienciei no programa Origens foi de que é possível a gente viver de uma outra forma, uma forma com mais consciência, com mais presença nas minhas atividades diárias, maior presença na minha alimentação, maior presença na forma de me relacionar com outras pessoas, de vivenciar a minha rotina, enfim, de sofrer menos pelo passado, pela expectativa do futuro e estar aqui mais presente, saborear a vida, saborear a alegria, saborear essa dádiva da gente estar aqui vivos.
Depois do programa, você conseguiu, integrar, implementar e sustentar os ensinamentos, os conhecimentos, os insights, os cliques que você teve no seu dia a dia?
Mudou algo mesmo?
Sim, consegui ver isso no meu dia a dia, tanto naquilo que a gente comentou da bebida alcoólica, da alimentação, também adiciono aqui a questão do uso das redes sociais. No programa você fica sem celular durante 7 dias, então isso também proporciona lidar de outra forma com o consumismo da rede social. O livro que o Ricardo também nos proporcionou durante a experiência, foi de grande reflexão, comecei a ler o livro lá e depois terminei em casa.
O livro também ajuda a dar várias dicas e experiências, era uma coisa que eu já estava sentindo e vinha abusando de redes sociais, e o livro me trouxe maior consciência.
Então hoje eu tenho um consumo mais sustentável, mais consciente das redes sociais
e tenho me permanecido com essa consciência, alguns momentos percebo que eu escapo, mas rapidamente retomo, então sem dúvida coisas que eu comecei a lidar durante o programa Origens, estão aí sustentadas até hoje.
Se você pudesse resumir em uma frase ou em uma palavra o impacto que teve na sua vida, rotina, na sua forma de ser talvez, qual seria essa frase ou essa palavra?
Presença, o Agora!
Conclusão
O depoimento de Joaquim revela como o programa Origens atua em diferentes aspectos da vida de seus participantes, indo além de práticas físicas e focando em transformações internas, alinhadas ao propósito de autoconhecimento, bem-estar e mudança de hábitos. Para Joaquim, o programa proporcionou ferramentas práticas e insights valiosos para viver de maneira mais consciente e equilibrada.
Sete meses depois de sua participação, recebemos uma mensagem de Joaquim, compartilhando que havia eliminado completamente o álcool de sua vida e expressando sua gratidão ao Ricardo, pelo programa e pela inspiração recebida durante a experiência.

Do ponto de vista da Climb4Life, não queremos mudar o mundo, mas alcançar cada pessoa que esteja aberta e receptiva a viver de forma mais consciente. São histórias como as do Joaquim que nos mantém confiantes disso.
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